14 junho 2010

Este blog, criado por estudantes de Publicidade e Propaganda, primeiro semestre da Universidade Nove de Julho,Campus Memorial ,Manhã, tem por objetivo retratar a cidade de São Paulo,mais especificamente o bairro da Liberdade, mostrar seus costumes, o modo de
viver e, principalmente, sua cultura. A Liberdade é um bairro turístico da cidade de São Paulo, conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo fora do Japão. Os japoneses procuravam o bairro da Liberdade como uma forma de abrigo, porque lá havia casas com porões e preços acessíveis.Depois de um tempo tornaram a Rua
Conde de Sarzedas comercial, que ficou conhecida como ''rua dos japoneses''. Nas décadas de 80 e 90, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o lugar é um conhecido ponto turístico. As ruas Galvão Bueno, São Joaquim e a Praça da Liberdade são os pontos do bairro que melhor transmitem a presença japonesa, por isso atraem muitos japoneses, nipo-brasileiros e brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas entre outros.

INDICAÇÃO DO METRO

Foto por Priscilla Boscariol

O metrô Liberdade é o ponto de chegada a Praça da Liberdade. É a parte mais conhecida do bairro, local onde ocorre aos sábados a feira oriental, é cercada de barracas com comidas típicas e barracas com roupas e outros artefatos orientais.

FEIRA ORIENTAL DE SÁBADO.

Foto por Thiago Nicascio

Com cerca de 240 barracas que oferecem itens orientais e ocidentais, a Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Praça da Liberdade, ou simplesmente "Feirinha da Liberdade", funciona aos sábados e domingos, das 9h às 18h, no bairro oriental de São Paulo. Aberta desde 1975, recebe milhares de paulistanos e turistas interessados em itens que vão da yakisoba aos peixes ornamentais. As barraquinhas vendem bijuterias, peças de vestuário, artigos místicos, instrumentos musicais, plantas, curiosidades. Na feira encontramos variedades de coisas como por exemplo: Aquários, Bonecos, Bolinhos de Feijão, Comida nordestina, Espetos, Guioza (tachos quentes fritam pequenos pastéis de carne de porco cozidos no vapor), lanternas,luminárias, persianas, plantas, Raspadinha, sucos, takoyaki e ebiyaki (bolinhos recheados com polvo ou camarão), tempurá (frituras crocantes de camarão, verduras e legumes), utensílios de bambu, vestuário, etc.

VÁRIAS CULTURAS NO MESMO LUGAR

                                                                                   
Foto por Priscilla Boscariol

Ao contrário do que se poderia supor, a tradição musical indígena não é um objeto de antiquário, é algo vivo e sempre em mutação, sendo constantemente praticada e renovada, incorporando até mesmo material não-índio, ainda que mantenha seus valores e formas essenciais preservados, e é uma vitrine de suas visões de mundo, cristalizadas em formas sonoras.

Como antigamente, novas culturas procuraram o bairro para fazer dele um local de oportunidade de sobrevivência, vemos a interação de diferentes povos com os mesmos objetivos

FORMAS DE SOCIABILIDADE


Fotos por Anderson dos Reis


Formas de Sociabilidade são diversos tipos de relações sociais que se estabelecem entre os membros de uma coletividade e as diversas formas por que esses membros estão ligados ao todo social ou pelo todo social. Os indivíduos, embora pertençam ao agrupamento, mantêm a sua individualidade, não querendo confundir-se com o todo.Os indivíduos podem atuar em conjunto, mas fazem-no em função de interesses próprios. A individualidade é o fator predominante, os indivíduos não estão dispostos a sacrificar-se pelo todo.

44° HANAMATSURI- ANIVERSÁRIO DE BUDA

Foto por Renato de Angelo



O Hanamatsuri é uma cerimônia budista seguida por um cortejo de crianças. A celebração conta com um altar ornamentado, que foi montado no palanque da praça. Com flores naturais, a estrutura simboliza o jardim onde Buda nasceu e conta com uma imagem do "iluminado". Quem passar pela região durante esta semana, pode derramar chá adocicado sobre o Buda. Conforme a crença popular, quem realiza o ritual é abençoado e tem seus pedidos realizados. As crianças, que sempre estão vestidos tipicamente representando, por meio de seus trajes, as deidades do céu e da terra, serão acompanhados

por grupo musical.

ROUPAS ORIENTAIS


Fotos por Renato de Angelo
 
‘’Mangas encurtadas’’ a expressão deriva do costume de que quando as mulheres se casavam elas passavam a usar kimonos com as mangas curtas ou cortavam as mangas dos kimonos como símbolo de fidelidade ao marido. A maior parte dos kosode usados por mulheres são desse tipo. Yukata são kimonos informal de algodão estampado, sem forro. Mulheres usam os de grandes estampas, geralmente de flores, com obi largo, e os homens usam os de pequenas estampas, com obi estreito. O yukata é mais usado em matsuris (festivais), mas também pode ser usado diariamente em casa.

ARTIGOS RELIGIOSOS


Fotos por Priscilla Boscariol e Marcus Vinicius


Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros, ou seja,

mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os
santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.

DARUMA


Foto por Priscilla Boscariol


O povo japonês costuma comprar o Daruma que é vendido
em barraquinhas localizadas próximo aos templos e santuários, no ano novo, para que se concretize o sonho depositado no ano que se inicia.Ao comprá-lo, vem sem os olhos: quando você quiser que o seu desejo se realize, pinte um dos seus olhos e, se o pedido for atendido, o outro deverá ser pintado em sinal de gratidão.

MANEKI NEKO

Foto por Priscilla Boscariol

Conhecido como gato que acena,
também conhecido como Gato da Sorte,
Gato do Dinheiro ou da Boa Sorte é uma
escultura asiática comum, na maior parte
das vezes feita em cerâmica, que se crê trazer
boa sorte ao seu dono. A escultura mostra
um gato a acenar com uma pata levantada,
e é muitas vezes colocado,quase sempre à
entrada de lojas, restaurantes e de outros
negócios. No design das figuras, a pata direita levantada supostamente atrai dinheiro, enquanto uma pata esquerda levantada atrai clientes.
(no Japão chama-se "hidari-kiki"
"esquerdinos" áqueles que aguentam bem a
bebida). Os Maneki Neko surgem com cores,
estilos e graus de ornamentação diferentes.
Além das figuras de porcelana, os Maneki Neko podem ter a forma de porta-chaves, mealheiros, aromatizadores de ambiente e ornamentos variados.

CHINELO DE MADEIRA


                                                                                            Foto por Thiago Nicascio


Ao entrar em uma casa japonesa,
precisa-se conhecer alguns costumes dessa cultura. Primeiramente, não se entra de sapatos dentro de casa. Eles ficam do lado de fora e lhe é oferecido pelo anfitrião um chinelo. Do mesmo modo, ao entrar em um quarto forrado por tatame, os chinelos ficam do lado de fora e entra-se de meias ou descalço. Alem disso, chinelos especiais são usados no banheiro.

ARQUITETURA JAPONESA


Foto por Thiago Nicascio


Uma característica tradicional japonesa é o
uso da madeira, atualmente utilizada somente
em elementos excepcionalmente importantes,
devido sua escassez no país.Pode-se encontrar inúmeros templos e santuários na arquitetura
japonesa á esquerda, o templo onde está guardada uma das maiores estátuas de Buda do Japão, e o monumento Budista considerado Patrimônio Mundial da Humanidade. Por conseqüência da Segunda Guerra Mundial, a capital do Japão foi reconstruída, desta vez mais moderna e com alta tecnologia.
Essa "nova arquitetura“ é considerada bastante
ousada por seu design e resultados arrojados. A tecnologia da arquitetura japonesa é tão avançada que pode-se encontrar "estruturas que tremem, mas não quebram". São construções flexíveis capazes de tremem, para suportar às forças exteriores como vento ou terremotos,e não desmoronar.

TSUYOSHI MISUMOTO

Foto por Marcus Vinicius

Fundador e primeiro presidente do Rotary Club de São Paulo- Liberdade, Idealizador do bairro oriental. Fundador da Associação dos lojistas da Liberdade atual Associação Cultural e assistencial da Liberdade. Fundador da Feira de Arte e Artesanato da Liberdade.

YOSHIKASU TANAKA


Foto por Marcus Vinicius


Fundador do bairro Oriental e da União dos amigos do Comércio e Industria da Liberdade. Propagador de cultura japonesa e divulgador das artes cênicas, por meio do Cine Niterói, instituição pioneira na exibição de filmes japoneses no Brasil. Congraçador da colônia japonesa no bairro da Liberdade. Empreendedor de destaque nos ramos de cereais, hotelaria, restaurante e papel/celulose.

JARDIM ORIENTAL


Fotos por Anderson dos Reis


Os japoneses preservam e contemplam muita
a natureza e seus elementos tanto que em
suas casas costuma se ter um jardim como
um lugar tranqüilo que transmita paz e
espiritualidade. Na Liberdade, temos a
representação típica de um jardim japonês
“O Jardim Oriental” localizado na
Rua Galvão Bueno, onde há um lago
ornamental, com caminhos
de pedras cercado por plantas verdes, que
mesmo em meio ao agito do
bairro consegue passar uma
sensação do ambiente oriental.
No jardim oriental podemos encontrar o bonsai - árvores e plantas
em miniaturas ( cultivadas em vasos
rasos ), consideradas verdadeiras obras de arte - bambu, azaléias, 
mandinas, musgos e pedriscos. O jardim Zen ou Sekitel é composto
por pedras e pedriscos, que representam o mar. Tais jardins não
são freqüentados, pois impressionam pela perfeição do equilíbrio
de seus elementos: rochas, plantas, areias, pedras e águas correntes.

RUA MAIS FAMOSA DO BAIRRO

Fotos por Anderson dos Reis


Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou na rua Galvão Bueno um prédio de 5 andares, com salão, restaurante,hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1.500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos semanalmente filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam na região os cines Niterói

LANTERNAS SUZURANTO


Foto por Renato de Angelo


As típicas lanternas orientais suzuranto chamam a atenção de todos. As ruas da Liberdade lembram mais
a cultura japonesa do que muitas ruas de cidades realmente japonesas. Em 1973, Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas.

01 junho 2010

PONTE DE AMIZADE

Fotos por Renato de Angelo e Priscilla Boscariol


Um dos mais famosos pontos turísticos da cidade de São Paulo, passando por cima de uma das maiores e mais importantes avenidas da metrópole a 23 de maio, a ponte liberdade é um exemplo do design e arquitetura oriental. Criada em 1982/83 pelo então presidente do Rotary Club Hiroji Mukasa. Liga as duas partes da rua Galvão Bueno, a rua mais famosa do bairro, com restaurantes, lojas e outros comércios orientais.

MUSEU DA IMIGRAÇÃO JAPONESA

Foto por Anderson dos Reis

O Museu Histórico da Imigração Japonesa foi inaugurado em 18 de junho de 1978 e tem como principais objetivos representar, preservar documentos e objetos que fazem parte da história desses imigrantes. O 9º andar, é dedicado aos 50 anos do pós-guerra, representados através de fotos, painéis, documentos e objetos. O Museu é dirigido por uma Comissão de Administração e mantido pela Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa (Bunkyo) e também por doações de empresas e instituições, contribuições dos sócios, venda de souvenires e publicações.

POP ART / GRAFITE

Fotos por Marcus Vinicius, Renato de Angelo e Thiago Nicascio

O visual oriental na rota da arte urbana da cidade: o bairro da Liberdade. Lá, têm espaço grafiteiros que desenvolvem traços finos em figuras mais delicadas, que se assemelham aos mangás japoneses. Os desenhos no bairro da colônia oriental em São Paulo não poderiam ser mais apropriados, numa demonstração de que o grafite paulistano reflete elementos da cultura local. Inclua no percurso a rua Galvão Bueno e a rua da Glória.

PRÉDIO DA FORÇA SINDICAL

Foto por Anderson dos Reis

A Força Sindical é uma organização sindical brasileira, de trabalhadores. Fundada em 1991 tinha o objetivo de fazer frente a outra central já existente que era ligada ao PT, representando um sindicalismo mais responsável, pautado sobretudo na capacidade de negociação, responsabilidade com a ação sindical e pluripartidarismo.


PROBLEMAS SOCIAIS

Foto por Thiago Nicascio


Hoje estima-se que 1 em cada 1000 brasileiros é catador. O catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.

DESIGUALDADE SOCIAL

Foto por Priscilla Boscariol


A desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia.

DESCASO PUBLICO

Foto por Thiago Nicascio


Nas áreas urbanas o lixo jogado sobre a superfície, sem o devido tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando detritos e substâncias químicas, como os derivados do petróleo, constitui-se num dos problemas ambientais que necessitam de atenção das autoridades públicas e da sociedade.